Na colina, há uma cabana de palha muito bem-organizada. Sua construção foi muito bem planejada, pois a beleza do local enche os olhos, a simplicidade a torna bela, a sensação é que ali vivem pessoas felizes. O grupo aproxima-se comovido pela beleza do ambiente, o sol ilumina a clareira e torna tudo ainda mais belo. De dentro da cabana, sai um senhor, cumprimentamos e eles nos sorri feliz. Convida-nos a adentrar, fala de forma simples, mas é linda a sua forma de falar, ela encanta, pois as vibrações fazem bem. Após as devidas apresentações, nos sentamos para saborear o sol que graceja a nos dizer: “A vida é linda”. Nosso irmão chama-se José Inácio e ali vive isolado há muito tempo, tempo incontável, segundo ele. Fala-nos da solidão, mas diz estar feliz, pois, vez ou outra, aparece algum visitante E ele se sente feliz por ter companhia. Anacleto vislumbra a criação daquele irmão. É bela, simples e pura, porém, falta o principal, o amor, pois como pode haver amor se não há com quem compartilhá-lo? Criou, plasmou a beleza, mas esqueceu-se da necessidade de ter companheiros para patrulhar as preciosas lições que formam e capacitam o ser na esfera moral, espiritual e intelectual.
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