Os gritos de uma consciência aflita ecoam entre os dois mundos a exteriorizar a sua dor, o seu medo e a sua culpa por escolhas indevidas, o seu rastejar ou mesmo o seu estagnar refletem uma paralisia mesmo que momentânea de sua percepção do que está ocorrendo, lições precisam ser aprendidas e vivenciadas, suas lamentações se transformam em apelos desconexos da verdade, suas prisões não tem paredes físicas, mas tem paredes imaginárias que de tão potentes o impedem de escapar, é possível escutá-los lamentando-se pelo abandono ao qual sofreram, é possível vera loucura ganhando forma, não há como fugir de si mesmo, não há como eternamente ficar prostrado, somos todos conduzidos a seguir no devido momento, porém os ecos destes momentos refletem as imperfeições morais as quais ainda vivenciamos dentro de nós mesmos. As correntes serão partidas, o sol voltará a brilhar, o vento trará a fé e a esperança, adormecidas por toda necessidade de sentir a dor, então conscientes, estas lamúrias se transformarão em estímulos edificantes a estimular o bem e o perdão, serão exemplos de renovação, serão enfim livres. Por mais difícil que a vida lhe pareça, ela é necessária não só por tudo que ela representa, mas por todo amor que foi implantado para ela existir.
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