— Eu me despedi de minha mãe e disse que ela não deveria se preocupar, pois, nada iria acontecer e fui para estrada. Quis ultrapassar um carro em alta velocidade, então acelerei. Após haver passado o carro, houve um desequilíbrio com a moto, ela trepidou um pouco e perdi o controle, a moto derrapou e eu caí.
— Após a queda o que sentiu?
— Não senti nada, a não ser uma surpresa por estar bem andando normalmente. O corpo do homem que estava na estrada confesso que me apavorou.
— Por quê?
— Eu não queria aceitar que havia matado alguém mesmo que involuntariamente, então quando dei por mim, estava neste hospital.
— Vamos voltar ao homem como ele estava vestido?
— Com calça “jeans”, bota e casaco preto com asas vermelhas nas costas.
— E qual foi a roupa que você estava vestindo no dia do acidente?
— Calça “jeans”, bota e casaco preto com asas vermelhas nas costas…
— Então, a que entendimento chega com esta descoberta?
— Que morri no acidente.
— Exatamente! A morte é uma passagem para a verdadeira vida. Agora livre de algumas prisões, já esclarecido, peço-lhe que aproveite este momento para o estudo, prepare-se, é muito importante termo conhecimento, pois, desta forma tudo ficará muito mais fácil. Temos uma surpresa, espero que lhe traga muitas alegrias.
Adentraram dois casais de idosos que o deixaram agora perplexo e feliz, seus avós maternos e paternos. Após as demonstrações de amor e com a felicidade a reinar no recinto, Eduardo despediu-se, viria a partir de hoje viver com os avós, comprometeu-se em estudar e aprimorar-se.
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