Marcílio chega para mais um dia de atendimentos no consultório e avista alguns pacientes, já os cumprimentando.
— Bom dia!
— Bom dia, Doutor!
Ele então dirige-se a Serafina.
— Bom dia, irmã, como estamos no que se refere aos atendimentos?
— Bom dia, irmão Marcílio, temos hoje um grande número de irmãos que ainda estão inconscientes acerca da atual realidade.
— Certo, pode por favor encaminhar-me as informações de cada um deles, em seguida pode pedir que o primeiro entre.
— Sim, claro.
Dirigindo-se ao consultório, Marcílio senta-se e fica a aguardar o primeiro irmão que será atendido. Em seguida, Serafina, envia a relação dos pacientes a Marcílio que rapidamente lê, e o primeiro paciente chega.
— Pode entrar.
— Bom dia, doutor!
— Bom dia, Irmã Gertrudes.
— O senhor já sabe quem eu sou?
— Claro, já tenho todas as informações sobre a senhora.
— Que bom, pois lá onde eu morava o atendimento era péssimo!
— Imagino, mas em que posso ajudá-la?
— Doutor, é a dor nos rins que não passa, sabe, eu pensei que tinha melhorado, mas internaram-me neste hospital, então é sinal que piorei. Aqui são todos muito rígidos, não permitem a presença da família. Sinto falta dos meus filhos e dos meus netos, até mesmo das rabugentas das minhas noras.
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