Os laços que unem os seres são campos preciosos no desenvolvimento moral do ser. Embora façamos parte de uma imensa família espiritual, acabamos por constituir laços de amor com aqueles que nos são mais próximos, tornando a convivência ideal para o crescimento do ser em todos os campos que constituem o progresso. Estes laços produzem o amor, e o amor é o combustível que move as criaturas a buscar os mecanismos da transformação. Na Terra, as famílias nem sempre serão constituídas de espíritos afins, pois é necessário que o espírito aqui encarnado trabalhe o perdão, o amor e a vivência com inimigos de tempos pretéritos. Por isso tem-se a necessidade da convivência como meio para aflorar os sentimentos, entre eles o perdão. As ações de Deus têm por objetivo o auxílio e a educação. Esta convivência torna as circunstâncias perfeitas para a transformação se assim os seres se permitirem, como eternos aprendizes os seres devem ter a consciência de que para alcançar a paz proveniente do progresso terão que trabalhar em cada equívoco praticado. Pois, esta forma de ressarcimento é o caminho para o perdão, o caminho torna-se longo por toda a cegueira alimentada pelo ser. Jesus já indicava a necessidade de perdoar “setenta vezes sete”, mostrando que a criatura tem um longo caminho a percorrer, porém, todo aprendizado é válido e o progresso só será alcançado à medida que a criatura caminhar. Portanto, é preciso que o trabalho exista, pois sem o autoconhecimento, como irá saber das suas imperfeições? Se não te conheces, como irá corrigir as tuas próprias falhas? A família é o princípio do perdão e do amor e os seus laços tornam-se fortes à medida que o amor e a luz fazem morada nos seus corações.
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